sábado, 28 de fevereiro de 2015

Joias com ideias: as peças de Nina Lima

Os aneis de Nina Lima

Um acessório revela muito sobre a personalidade de uma mulher. No meu caso, eu gosto de contar a história por trás de cada escolha que faço todos os dias. Batendo um papo com a joalheira Nina Lima, percebi que ela também quer contar histórias com as peças que ela cria.

Nina é arquiteta, trabalhou no Incor, e hoje se dedica à confecção de peças talhadas em ouro, prata, bronze e resina. Conheci seu trabalho na Paralela Gift. Feliz, a designer contava que tinha acabado de voltar da Holanda, onde participou da feira Sieraad, uma das mais importantes do mundo quando o assunto é joia. 

Para cada anel, uma história interessante. O Anel Mina de Diamante é sua resposta contra o comércio de sangue que cerca essa cadeia. O formato é de diamante, mas ele não está lá. Em outra peça, o Anel Solitário, ela interrompe a circunferência e também deixa um buraquinho que simula o brilho da pedra preciosa. 

"Tem gente que jura que tem pedras ali", diz Nina, que agora se prepara para participar da feira Joya, que acontece em Barcelona em outubro. As peças de Nina estão à venda em São Paulo na IT, a loja de design que fica dentro do Instituto Tomie Ohtake. Ou mais informações com a própria designer no ninalima@uol.com.br


Anel Mina de Diamante: sem a pedra preciosa, Nina Lima protesta contra o comércio de sangue que cerca essa cadeia

Anel Mina de Diamante: foram à Holanda para participar da Sieraad, uma das feiras mais importantes do setor

Borracha polida no colar


Nina trabalha com ouro, prata, resina, bronze, entre outros materiais


Anel Solitário: a circunferência interrompida e tem gente que acredita que existe um diamante ali. "É apenas brilho", diz Nina. Abaixo, vídeo sobre a feira espanhola Joya, que acontece em outubro em Barcelona. Nina Lima vai participar

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Crochê gigante da Oferenda: a arte de construir com as mãos

Não é preciso mais do que dois minutos para descobrir que a arquiteta Nicole Tomazi é uma pessoa comprometida com o design que agrega o conhecimento adquirido do ser humano. Desde 2011, ela cria em colaboração com um grupo de artesãs da região metropolitana de Porto Alegre. 

E as peças são lindas. Ao chegar à feira Paralela Gift, que aconteceu no Parque do Ibirapuera recentemente, fui hipnotizada pelos objetos, logo à entrada do Pavilhão da Bienal. Feitas com cadarço de algodão, em uma técnica que se chama crochê de mão, o resultado é harmonioso, orgânico, e claro, puro design nacional.

"Eu crio os protótipos e desenvolvo as coleções com as artesãs", diz Nicole, gaúcha de 33 anos que já expôs no Salão Satélite em Milão e está à altura de qualquer design escandinavo ou italiano. A memória afetiva de nossas mães e avós também conta muito!

Para saber mais sobre a Oferenda, visite:

   


As peças da coleção Calor, da Oferenda, são confeccionadas por artesãs de Porto Alegre

A luminária é amarela embaixo e fica branca em cima: degradê no crochê
Imagine as plantinhas saindo desses buracos. Sensacional!

As peças da Oferenda no estande da Paralela Gift, no Pavilhão da Bienal

A coleção foi lançada em São Paulo e deve seguir para outros estados

Vaso Mole, uma das criações da gaúcha Nicole Tomazi, que já expôs em Milão

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Matthew Williamson - astrologia na passarela.

O estilista Matthew Williamson é um mago das cores e estampas. Em sua passarela, nunca haverá minimalismo ou sobriedade. As roupas que ele cria, inspirado em suas musas inglesas - Sienna Miller é uma delas, e amiga pessoal - fazem sonhar as fãs do estilo boho, o hippie chique e atualizado.

Em sua última coleção, levou pedras e cores dos signos do zodíaco para as roupas. Excêntricas combinações de cores como lilás com turquesa, botinha amarela de camurça com franjas e animal prints resultaram em excelentes composições. 

O britânico, formado pela Central Saint Martins, a mesma escola onde estudaram Stella McCartney e Alexandre McQueen, é um dos mais criativos da safra que se formou na década de 90. Usar uma roupa Matthew Williamson é sinônimo de sucesso, sempre. Confira a coleção. 



Botinha amarela de camurça com franjas: lindas

Terninho estampado com bermuda 

Pele falsa colorida e saia de jacquard: hippismo

Vinho em diversos tons para o vestido longo e casaco

Cetim pink e mostarda: perfeito para um tapete vermelho ousado

Saia longa: zodíaco foi a inspiração para essa coleção

Cetim azul turquesa "acende" qualquer mulher

Combinação excêntrica de cores: lilás e turquesa

Pele turquesa e flores no vestido: o novo boho

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

De Bob Mackie a Rodarte: a década de 70 do couro, do brilho e da lantejoula continua.

A Rodarte traz para a Semana de Moda de Nova York o final da década de 70, quando o couro, as peles e as rendas imperavam na moda de rua. E à noite, as lantejoulas iam para a discoteca. Tudo muito parecido com o trabalho do estilista Bob Mackie, que sempre vestiu Cher, de maneira escandalosa! 












segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A moda perversa de Joseph Altuzarra.

Essa é a verdadeira perversão: a mulher que rouba um elemento do universo masculino (casaco com tecido de Gales), se veste de renda, enfaixa o pescoço, usa fenda que mostra perna, e os casacos são tão macios que dá muita vontade de deslizar as mãos e abraçar.